E' tão pouco, meu Deus!... Eu não vos peço
Soberbo mausoléu, estátua augusta
De túmulo do rei Assaz desprezo
Êsses gigantes de oiro
Com estranhas de pó. Mortalha escassa
De grosseiro burel, que bordem lágrimas;
Terra só quanto baste p'ra um cadaver,
E as minhas saudades, entre elas
Uma cruz com os braços bem abertos,
Que peça a todos preces.
Laurindo J. da S. Rabelo
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