Como é triste marinheiro
Deixa em terra lembrança,
Levando n'alma a esperança
E a saudade que consome,
Assim nas folhas do álbum
Eu deixo meu pobre nome.
E se nas ondas da vida
Minha barca for fendida
E meu coração espedaçado,
Ao ler o canto sentido
Do pobre nauta perdido
Teus lábios dirão: -- coitado!
Casimiro de Abreu
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