Que eu toque...


Que eu toque a meta do desprezo altivo,
Que eu banhe as faces de amargoso pranto,
Tu podes conseguir; porém não podes
Proibir-me de amar; não podes tanto!

O peso não me oprime
De orgulhosa vingança;
Se me desprezas, digam se te adoro
Os ais que arranco, as lágrimas que choro.

José Eloy Ottoni

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